Historia da Gata Borralheira

    A Gata BorralheiraLúcia era uma rapariga que tinha dezoito anos. Foi convidada para ir a um baile. Era o seu primeiro baile. Como ela não tinha vestido, a sua tia arranjou-lhe um. A sua tia tinha um vestido lilás, mas Lúcia não gostou dele. Havia outro problema. Não tinha sapatos de salto. Foi então que decidiu ir à procura no sótão. Procurou até que encontrou uns. Os sapatos eram velhos rotos e azuis. Foi esses que Lúcia levou ao baile. No baile todos gozaram com ela, por ir assim vestida. Ela foi para uma sala vazia onde havia muitos espelhos. Sentiu-se frustrada.

Passou-se tempo e tempo e Lúcia voltou à mesma sala. Na manhã seguinte, Lúcia tinha sido encontrada morta na mesma sala. Nunca houve explicação para o que aconteceu.




         Autor  Sophia de Mello Breyner Andresen

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O meu vizinho é surdo

O meu vizinho é surdo e ontem visitou-me.

O meu vizinho Ernesto ontem visitou-me.

Eu como quase nunca falava com ele não lhe sabia explicar bem as coisas.

Ele é já um pouco velho e a ideia já não é o que era.

Disse-lhe para ele entrar, mas como ele não ouve puxei-o para dentro. Sentou-se no sofá e liguei a televisão, para ele se entreter.

Eu perguntei-lhe se ele queria alguma coisa.

Ele disse:

- Sim, pode ser um copo de água.

Entretanto eu já não sabia o que fazer, tudo o que eu dizia ele não percebia.

Escrevi numa folha uma recomendação para ele se ir tratar.

O tratamento da perda auditiva depende da causa. Por exemplo, se a presença de líquido no ouvido médio ou de cera no canal auditivo está a causar perda de audição condutiva, o fluido é drenado ou então procede-se à eliminação da cera. No entanto, muitas vezes não há cura. Nestes casos, o tratamento consiste em compensar a perda auditiva na medida do possível. A maioria das pessoas usam um dispositivo de ajuda. Em situações excepcionais recorre-se ao transplante do caracol.

 Lá abalou ele no seu mata velhos para ir ao médico.

Livro: O lobisomem de António Mota

                                                          Negócios e segredos

Ao fundo de uma aldeia corre um pequeno rio que está assinalado nos mapas. Nas margens nascem lindos agriões, e nas suas águas claras vivem belas trutas. No tempo da pesca que começa no primeiro dia de Março o rio logo pela manhãzinha fica cheio de pescadores. O Juquinha era muito gordo e tinha dificuldades em fazer longas caminhadas. Ele gostava muito de pescar, mas ficava aborrecidíssimo quando não conseguia levar um único peixe para casa. Ele pescava com minhocas, mas como nunca as arranjava era o Carlos. Por cada lata cheia, o Juquinha dava-lhe vinte e cinco tostões que nesse tempo dava para muita coisa. Como o Juquinha perdia muitas minhocas, no tempo da pesca o Carlos regalava-se com todas essas lambarices e dava os trocos dos lápis ao Toninho Pinto. Nessa altura o Carlos não sabia que era preciso embrulhar os negócios com uma capa de segredos. Um dia no recreio da escola o Carlos contou aos colegas o seu negócio. Passado algum tempo as encomendas do Juquinha acabaram. Quando lhe ia bater à porta ele dizia que já estava servido. O Toninho começou a mostrar lápis novos, cadernos muito bonitos e no recreio comia sandes de queijo com marmelada. Era o Toninho o traidor a quem o Carlos tinha dado tantos trocos dos lápis. Ao fim de alguns anos é que o Carlos percebeu que o Toninho não só lhe vendia as minhocas como também lhe vendia as trutas. Claro que o segredo estava bem guardado o Toninho andava todo contente e o Juquinha foi considerado um grande pescador de trutas.

                                 

Opinião: Gostei do livro. Gostei daquela parte em que o Toninho começou a ser o vendedor de minhocas ao Juquinha.

Autor:  Professor  do ensino básico, sempre leccionou em escolas do meio rua. Do mesmo autor a caminho publicou o romance Pardinhas na colecção Caminho jovens.

imagem in:truta

Corta- Mato

No dia 18 de Janeiro fomos com o professor de Língua Portuguesa ver o corta – mato que se realizou na escola de Colos.

Vieram cá alguns alunos das escolas de Sabóia, S. Teotónio e Vila Nova de Mil Fontes.

Este corta – mato foi realizado por os professores de Educação Física e os alunos do PIEF.

É tradicional fazer este corta – mato cá na escola. O Diogo costuma participar mas, agora não porque estava lesionado.

Havia equipas femininas e masculinas dos escalões conforme a idade.

No final todos os alunos que participaram foram almoçar a cantina da escola. Foi pena termos voltado para a sala a meio, mas gostei de ir.

Imagem in:corta - mato

Morreu o Sebastião ( resumo do livro)

Era uma vez uma velhota chamada Serafina que não sabia ler. Ela tem 5 filhos a viver em citíos

 diferentes. Como não sabe ler nem escrever quem lhe lê e escreve as cartas é o Sebastião, o Sacristão.Para lhe pagar os favores que ele lhe faz a tia Serafina vai a loja da Dona Preciosa. Compra um pacote de açúcar e pede-lhe que embrulhe e pede para entregar ao Sebastião.

Um dia a Tia Serafina sai de casa para ir ter com o Sebastião para ele lhe escrever uma carta ao seu filho Inácio. Encostada a um pau ela lá foi até a casa do Sebastião. Quando chegou á casa do Sebastião bateu á porta mas ninguém respondeu.

- Sebastião! Sebastião!

Respondeu um melro que estava poisado num cimo de uma cerejeira.

Triste por não ter encontrado o Sebastião voltou para casa. Ao fechar a porta do quintal deu um grito que até espantou o melro.

 O
Sebastião estava morto no quintal dentro de um rego com a cara espetada na terra. Pouco tempo depois a Tia Serafina embrulhada em lágrimas.

Ao fim de algum tempo as pessoas vieram e disseram-lhe que o que ela tinha visto era um espanta pardais jovens vestido com as roupas do Sebastião.

 

Autor:

Professor do ensino básico, sempre leccionou em escolas do meio rua. Do mesmo autor a caminho publicou o romance Pardinhas na colecção Caminho  jovens .

Opinião: Gostei da história, gostei daquela parte em que ele estava caído dentro do rego.

imagem in:antonio-mota

O Atum

Ontem, quando me preparava para almoçar, o atum disse-me:
-Bom dia.
Eu fiquei muito admirado, mas també lhe disse bom dia.
Estivemos a conversar algum tempo a conversar, ele esteve a desa  bafar comigo.

Ele esteve-me a contar que andava a fugir de uns pescadores que queriam muito atum para fazer um grande almoço.Ele queria salvar a sua familia. Depois perguntei-lhe se ele queria que eu o deitasse novamente ao mar, mas ele disse-me que afamilia já não estava no mar já estava com os pescadores. Então leveio e fomos salvar a sua familia. Quando lá chegamos tireios de lá e metios num grande aquario.

imagem in:cavesmathias